Quantos dias na nossa vida se passam sem ao menos deixar um vestígio? Como se nunca tivessem ocorrido, ou mesmo que sua falta não seria notada.
Na verdade a maioria dos nossos dias são assim. É o que convencionamos chamar de cotidiano.
Pois no dia de hoje o mundo parou. Parou para ver e assistir algo extraordinário. Para assistir a uma tragédia monumental. O ataque terrorista ao World Trade Center, em Manhattan – New York, ao Pentagon.em Washington. A tragédia “ao vivo” da Big Apple. Inacreditável a audácia empreendida na ação deste grupo terrorista ainda não identificado. (São 16:32 – Hora de Brasília de 11.09.01). De quatro alvos conhecidos, três obtiveram êxito. (O quarto avião caiu).
Bem, mas não é esse o centro da reflexão que quero aqui realizar. Até mesmo porque os fatos vão ser esclarecidos e detalhes ainda totalmente ignorados serão trazidos a tona, o que fará com que eles fiquem plenamente registrados historicamente.
Quero falar de um dia diferente. Chamam a atenção porque são poucos, raros. São marcas indeléveis que levamos adiante. Destacam-se da multidão. Fazem nossa adrenalina jorrar na nossa corrente sangüínea, num misto de medo, estupefação e irrealismo neutralizante. Nosso consciente interrompe o torpor em ciclos, que podem ser de segundos, minutos ou horas, como se dissesse: -- Mas isso está mesmo acontecendo?? É o “beliscar” que nosso consciente dá ao ato automático, ao estado de torpor a que somos submetidos. Obtida a resposta de que é sim, que é um fato real, deixamos nos absorver novamente, até a próxima “chamada”.
É isso que nos deixa marcas. Sem dúvida é um fato relevante.
As vezes somos submetidos sozinhos a esses estados, por fatos que concernem e dizem respeito somente a nós. As vezes a grupos, as vezes a grandes grupos. E raras, raríssimas vezes, ao mundo todo. O de hoje é desse último tipo. Quase como uma alucinação coletiva, um estado de torpor de dimensões inimagináveis. É claro que essa amplitude e simultaneidade se deve ao patamar tecnológico da humanidade, que hoje assiste o desenrolar destas questões em cada aparelho de televisor, nas suas casas e trabalhos em todos os lugares do mundo. Câmeras diversas, ângulos favoráveis, tudo ali, ao alcance da retina, ao alcance do ouvido, expulsando a imaginação da nossa mente. Não há o que imaginar quando os fatos são tão surpreendentes.
Fatos históricos dessa magnitude são poucos. Não conheci nenhum superior a esse. Mas certamente houve. Não os vivi. Vivi outros, importantes, mas não surpreendentes dessa forma.
Muito a história contará a respeito. Eu fico com as imagens impressas na minha mente e com o sentimento impresso na minha alma. Enfim, um dia que ficará em outra ordem, em outra escala, a qual não pertence o cotidiano, o qual quero rapidamente voltar.
Na verdade a maioria dos nossos dias são assim. É o que convencionamos chamar de cotidiano.
Pois no dia de hoje o mundo parou. Parou para ver e assistir algo extraordinário. Para assistir a uma tragédia monumental. O ataque terrorista ao World Trade Center, em Manhattan – New York, ao Pentagon.em Washington. A tragédia “ao vivo” da Big Apple. Inacreditável a audácia empreendida na ação deste grupo terrorista ainda não identificado. (São 16:32 – Hora de Brasília de 11.09.01). De quatro alvos conhecidos, três obtiveram êxito. (O quarto avião caiu).
Bem, mas não é esse o centro da reflexão que quero aqui realizar. Até mesmo porque os fatos vão ser esclarecidos e detalhes ainda totalmente ignorados serão trazidos a tona, o que fará com que eles fiquem plenamente registrados historicamente.
Quero falar de um dia diferente. Chamam a atenção porque são poucos, raros. São marcas indeléveis que levamos adiante. Destacam-se da multidão. Fazem nossa adrenalina jorrar na nossa corrente sangüínea, num misto de medo, estupefação e irrealismo neutralizante. Nosso consciente interrompe o torpor em ciclos, que podem ser de segundos, minutos ou horas, como se dissesse: -- Mas isso está mesmo acontecendo?? É o “beliscar” que nosso consciente dá ao ato automático, ao estado de torpor a que somos submetidos. Obtida a resposta de que é sim, que é um fato real, deixamos nos absorver novamente, até a próxima “chamada”.
É isso que nos deixa marcas. Sem dúvida é um fato relevante.
As vezes somos submetidos sozinhos a esses estados, por fatos que concernem e dizem respeito somente a nós. As vezes a grupos, as vezes a grandes grupos. E raras, raríssimas vezes, ao mundo todo. O de hoje é desse último tipo. Quase como uma alucinação coletiva, um estado de torpor de dimensões inimagináveis. É claro que essa amplitude e simultaneidade se deve ao patamar tecnológico da humanidade, que hoje assiste o desenrolar destas questões em cada aparelho de televisor, nas suas casas e trabalhos em todos os lugares do mundo. Câmeras diversas, ângulos favoráveis, tudo ali, ao alcance da retina, ao alcance do ouvido, expulsando a imaginação da nossa mente. Não há o que imaginar quando os fatos são tão surpreendentes.
Fatos históricos dessa magnitude são poucos. Não conheci nenhum superior a esse. Mas certamente houve. Não os vivi. Vivi outros, importantes, mas não surpreendentes dessa forma.
Muito a história contará a respeito. Eu fico com as imagens impressas na minha mente e com o sentimento impresso na minha alma. Enfim, um dia que ficará em outra ordem, em outra escala, a qual não pertence o cotidiano, o qual quero rapidamente voltar.
11/09/01 - 16:00h